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Empresa pretende devastar 910 mil M² de mata nativa para construção de ‘Porto Seco’ em Paranapiacaba

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O governo pode aprovar o empreendimento da Fazenda Campo Grande

O projeto já está pronto, a empresa já foi escolhida-  a Fazenda Campo Grande Empreendimentos e Participações LTDA- e a audiência pública para debater o impacto ambiental já está marcada para dia 12 de Abril às 17h no Tênis Clube Santo André, tudo isso para efetivar o plano de instalar em Paranapiacaba um grande “PORTO SECO”, chamado de CENTRO LOGÍSTICO CAMPO GRANDE.

O Centro Logístico Campo Grande será um condomínio destinado a abrigar atividades de redistribuição de cargas, utilizando como meios de transporte a ferrovia e a rodovia na região de Paranapiacaba. A área onde será implantado o condomínio é constituída por três glebas que totalizam mais de 4 milhões de M² do entorno da Vila.

Relatório

Um Relatório de Impacto Ambiental com 58 páginas, foi realizado pela CPEA – Consultoria, Planejamento e Estudos Ambientais Ltda. E o estudo apontou  a construção de um viaduto próximo a estrada velha da Vila, intervenções no solo, criação de estradas para veículos pesados, além da devastação de 91 hectares de mata nativa, cerca de 910 mil M².

O Conselho Estadual do Meio Ambiente disponibilizará o estudo de impacto no Semasa e na Biblioteca de Paranapiacaba em horário comercial.

Veja o resumo do impacto ambiental da obra.

  • Perda de cobertura vegetal: será suprimida uma área de cerca de 91 ha de vegetação nativa, sendo aproximadamente 84 ha de vegetação secundária de Floresta Ombrófila Densa, nos estágios inicial e médio, além da supressão de 7 ha de vegetação de várzea. A perda da cobertura vegetal e retirada dos indivíduos de flora resultará na alteração das funções ambientais local e regionalmente.

 

  •  Interferências em Áreas Protegidas: estão previstas intervenções em Áreas de Preservação Permanente (APPs), com a supressão de vegetação nativa. A Reserva Biológica do Alto da Serra de Paranapiacaba e o Parque Natural Municipal Nascentes de Paranapiacaba são unidades de conservação adjacentes à ADA que serão influenciadas pela implantação e operação do empreendimento. O empreendimento está inserido também na APRM da Billings, em Zona de Amortecimento e Conectividade da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo e Zona de Amortecimento do PESM.

 

  • Interferências na Fauna Terrestre: dentre as interferências destacam-se a perda de indivíduos seja por atropelamento ou óbito durante a supressão de vegetação e obras de implantação, perda de hábitat, perturbação e estresse em decorrência do ruído e movimentação de máquinas, alteração comportamental de populações mais sensíveis às atividades antrópicas, maior vulnerabilidade da fauna silvestre às doenças infecciosas que  possam vir do contato com animais domésticos ou fauna sinantrópica. Visto a presença de espécies raras da fauna silvestre, ameaçadas de extinção, bem como espécies endêmicas e florestais na área do empreendimento, esse impacto foi considerado de alta significância.

 

  • Interferências na Biota Aquática: as interferências diretas em APP para implantação de travessias, bem como a alteração na qualidade da água devem interferir na biota aquática. Apesar de ser um impacto pontual, é de alta relevância e significância, principalmente pela presença de espécies de peixes de pequeno porte, de distribuição restrita e elevado grau de endemismo e que apresenta forte interação e dependência da vegetação riparia. A área do empreendimento é peculiar, denominada “Alto da Serra”, local de cabeceiras onde existem diversas nascentes e ocorrência de diversas espécies de peixes ameaçados de extinção, endêmicas, raras e de distribuição restrita.

 

Bastidor Político
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Redação do site Bastidor Político. Veículo criado em 2016 com intuito de levar os bastidores da informação.

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