Por Samuel Boss
A prefeita de Mauá Alaíde Damo (MDB), entregou o que havia prometido aos vereadores após o impeachment de Atila; Loteou o governo com indicações dos parlamentares e isso é notório.
Chefes de gabinete como secretários, pessoas próximas chefiando pastas, integrantes correligionários a frente de secretarias e em troca, os vereadores estão nas redes sociais defendendo o governo de Alaíde.
A estratégia é boa.
Como o serviço de zeladoria da cidade é um dos mais deficitários, os parlamentares postam fotos de uma benfeitoria feitos pela SSU (Secretaria de Serviços urbanos) numa rua que pertence a sua base eleitoral e afaga o governo.
É bem óbvio que essa defesa tem data para terminar: seis meses antes das eleições. E Alaíde vai poder cantarolar Zé Ramalho “nossa relação acaba-se assim como um caramelo que chega-se ao fim”.
No entanto a relação é estratégica, “eu não tenho problemas com a Câmara e de lambuja ainda recebo afagos dos parlamentares”.
Grande parte daqueles que receberam uma secretaria no governo Alaíde já tem projeto para 2020, e com certeza não é o projeto da família Damo. As pré-candidaturas já estão sendo desenhadas com clareza e breve haverá a ruptura, ou aquele famoso hábito futebolístico de “cavar um pênalti”.
Não se faz omeletes sem ovos, não se faz governo sem vereadores e não se faz mais política como antigamente.