Por Helton Romano
A falta de um documento pode atrasar ou até impedir a contratação dos empréstimos de até R$ 140 milhões, aprovados na última sessão. Trata-se do Certificado de Regularidade Previdenciária (CRP).
Esse documento é emitido pela Previdência Social, que leva em conta diversos critérios, entre eles o repasse de contribuições ao Faps, o fundo de aposentadoria dos servidores.
A Prefeitura não informa o valor, mas reconhece que está em dívida com o Faps. Segundo vereadores, a quantia gira em torno de R$ 8 milhões.
Por conta disso, o prefeito enviou à Câmara, mês passado, um projeto que autorizava o parcelamento da dívida. Mas os vereadores Diogo e Elias se confundiram no momento da votação, e o projeto acabou sendo rejeitado.
Entrei em contato com os dois bancos que fariam os empréstimos. A assessoria de imprensa do Banco do Brasil confirmou que o CRP é documento indispensável. A Caixa Econômica não respondeu, mas em contratos de financiamento, com outras cidades, o CRP também foi exigido.
Já a Prefeitura não quis explicar o que pretende fazer para obter o CRP, nem ao menos informar as próximas etapas para contratação dos empréstimos.