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Justiça de São Paulo permite transporte de passageiro em motos

O Tribunal de Justiça de São Paulo reconheceu a inconstitucionalidade da Lei Municipal que proibia a prática de transporte de passageiro em motocicletas na cidade de São Paulo. A decisão foi julgada na última quarta-feira (11). O pedido, feito pelo Ministério Público estadual, se fundamentou na regra contida na Constituição Federal, reconhecendo que a matéria de trânsito e transporte deve ser regulamentada exclusivamente pela União.

A decisão beneficia a Picap, startup que ajuda a conectar, por meio de um app, motociclistas e usuários que desejam se locomover de maneira mais rápida e barata nas ruas das cidades. Os representantes da Picap acreditam que a decisão abre portas para uma melhor compreensão do serviço e de sua atuação no município.

– Sempre tivemos a convicção da legalidade do serviço de transporte individual com o uso de motocicletas de acordo com a regulamentação de âmbito federal. Queremos dialogar com as autoridades municipais. Acho que podemos contribuir muito com a política de mobilidade urbana. Os grandes centros urbanos precisam encontrar alternativas para um problema que afeta cotidiano de milhões de pessoas – avalia o CEO da Picap no Brasil, Diogo Travassos.

A Picap foi criada em 2016, na Colômbia. O aplicativo possibilita que motociclistas realizem o transporte particular de passageiros, oferecendo deslocamento seguro, muito mais rápido e barato. Sucesso no país de origem, a Picap captou U$ 2,5 milhões em investimento e possui uma base de 20 mil motociclistas ativos e 200 mil usuários, com uma média de um milhão de viagens por mês.

No Brasil, iniciou suas operações ainda este ano e atua nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Recife. Além de promover a “fuga” dos grandes congestionamentos aos usuários, o aplicativo também é uma oportunidade para os motociclistas. Com um sistema de economia colaborativa, a Picap fornece aos condutores uma fonte de renda complementar e a possibilidade de empreender, sendo eles responsáveis pelos seus horários e locais de trabalho. O aplicativo ainda não cobra comissão do condutor, que fica com 100% do valor da corrida.

Samuel Boss
Samuel Boss
Iniciou sua carreira na criação do Blog do Vereador que se transformou no jornal de sátira política, Quarta Ordinária. Escreveu para os jornais Estação Notícia, Repórter Diário e Opinião Pública. Foi editor do Jornal A Voz de Ribeirão Pires e criador da TV São Caetano. Teve programas na TV+, EcoTV, TVABCD, Repórter Diário e Rádio ABC.

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