O Datafolha informou à AFP e à Reuters que uma pesquisadora foi abordada por um segurança de um estabelecimento comercial em São Paulo, no dia 13 de setembro, e se recusou a entrevistar o homem porque, de acordo com as diretrizes do instituto, a abordagem dos entrevistados precisa ser feita de forma aleatória.
No vídeo compartilhado nas redes sociais, o homem, que afirma ser eleitor do presidente Jair Bolsonaro (PL), se voluntaria a participar da pesquisa. “Se aceitarmos pessoas que se oferecem, independente da posição política, teremos um viés na amostra”, explicou a diretora do Datafolha, Luciana Chong, à AFP.
Segundo a Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa, a escolha dos entrevistados segue critérios técnicos estabelecidos pela metodologia do instituto de pesquisa.