Na terça-feira (13), a Polícia Militar e o Ministério Público de São Paulo realizaram a Operação Tashi Delek, que mirou na liderança de uma facção criminosa especializada em golpes via sites falsos. Segundo as investigações, esses sites fraudulentos receberam mais de 137 mil visitas em apenas seis meses, enganando vítimas em todo o Brasil. A operação resultou na prisão de cinco suspeitos.
Durante a ação, foram apreendidos mais de R$ 14 mil em dinheiro, 21 celulares, além de pendrives, computadores, tablets e joias. Esses itens serão periciados e devem fornecer informações cruciais para a continuação das investigações sobre a organização criminosa.
O caso teve início com uma denúncia feita no começo do ano por uma vítima que comprou autopeças em um site falso e nunca recebeu os produtos. Com páginas que pareciam autênticas e bem ranqueadas nos mecanismos de busca, a facção conseguiu enganar centenas de pessoas.
A investigação foi detalhada e levou à prisão dos principais membros da quadrilha. A Polícia Militar ajudou a cumprir 42 mandados de busca e sete de prisão em São Paulo e outras cidades, como São Bernardo do Campo, Santo André, Suzano, Bertioga e Itanhaém.
Embora dois dos envolvidos ainda estejam foragidos, a operação foi um golpe significativo contra a facção. No total, 275 policiais militares e 30 promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), através do Núcleo Especializado na Prevenção e Combate a Delitos Cibernéticos (CyberGaeco), participaram da ação.
Além das prisões, a operação teve como principal objetivo reunir provas contra os acusados, que agora enfrentam acusações de estelionato e organização criminosa.
