O Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela confirmou a vitória de Nicolás Maduro na eleição presidencial de 28 de julho, solidificando o respaldo institucional ao partido governante enquanto o foco internacional sobre a disputa diminui.
Após a votação e os subsequentes protestos violentos contra o governo, a administração de Maduro tem sido acusada pela oposição, grupos de direitos humanos e sindicatos de realizar uma repressão ao dissenso.
Entre as medidas tomadas estão a prisão de líderes da oposição e manifestantes, uma investigação sobre figuras da oposição por supostamente incitarem crimes militares, a aprovação de uma lei que restringe as atividades das ONGs e a pressão para a renúncia de funcionários públicos que supostamente apoiam a oposição.
A presidente do Supremo Tribunal, Caryslia Rodriguez, afirmou que o tribunal revisou os documentos da autoridade eleitoral e confirmou que Maduro foi o vencedor da eleição, ressaltando que essa decisão é definitiva e não pode ser contestada.
A autoridade eleitoral havia anunciado na noite da eleição que Maduro obteve pouco mais da metade dos votos, embora não tenha divulgado os números completos. Por outro lado, a oposição divulgou dados online que supostamente cobrem 83% das urnas, mostrando que seu candidato, Edmundo González, recebeu 67% dos votos.
