O Grande ABC registrou uma renovação de 36% nas sete Câmaras Municipais. Das 150 posições em disputa para o período de 2025 a 2028, 54 foram ocupadas por candidatos que não concorreram à reeleição. O desempenho dos candidatos a prefeito pode ter afetado o voto e a formação nas Câmaras Municipais.
Por exemplo, em Rio Grande da Serra, onde a prefeita Penha Fumagalli (PSD) não conseguiu se reeleger e perdeu para o candidato de oposição Akira Auriani (PSB), observa-se a maior renovação. Das 13 cadeiras disponíveis no Parlamento, oito (61,53%) serão ocupadas por novos membros a partir de 1o de janeiro de 2019.
Na outra extremidade, encontramos São Caetano. Apenas cinco pessoas não foram reeleitas no menor município do Grande ABC, com uma taxa de renovação de 23,80%. Dois irão ocupar assentos recém-criados – a cidade aumentou o número de assentos de 19 para 21 – e outros três irão substituir Tite Campanella (PL), que foi reeleito prefeito; Ubiratan Figueiredo (União Brasil) e Thai Spinello (PSD).
Com a vitória do prefeito Guto Volpi (PL) em Ribeirão Pires, haverá poucas mudanças no Legislativo. Apenas três (17,6%) das 17 posições serão ocupadas por novos nomes.
Com o cenário eleitoral indefinido, Diadema – que terá segundo turno em 27 de outubro, entre Taka Yamauchi (MDB) e o prefeito José de Filippi Júnior (PT) – registrou renovação de 28,57%. Das 21 cadeiras em disputa na Câmara, seis serão ocupadas por novos parlamentares.
