O pedido de impugnação da candidatura do deputado estadual Atila Jacumussi (União Brasil) à Prefeitura de Mauá, feito pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), agrava ainda mais a situação do político. Atila enfrentou a rejeição de suas quatro contabilidades enquanto esteve à frente do Executivo mauaense, e essas rejeições foram confirmadas pela Câmara e pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP).
Nos últimos dias, o tom belicoso de Atila nas redes sociais tem levado alguns a acreditarem que, por trás da postura agressiva, há uma real preocupação com seu futuro político e a possibilidade de inelegibilidade. Para enfrentar esse cenário, ele está elaborando um ‘plano B’ e até um ‘plano C’ para garantir a continuidade do clã Jacomussi nas urnas.
Entre as alternativas consideradas, uma seria a esposa de Atila, Andreia Rolim Rios, uma contabilista e ex-primeira-dama, assumir a candidatura majoritária em substituição ao marido. Outra opção seria o pai de Atila, o vereador Admir Jacomussi (PRD), que é o vereador mais longevo da atual legislatura e está em seu décimo mandato consecutivo. Vale lembrar que a legislação permite substituições nas chapas até 20 dias antes do primeiro turno, ou seja, até 16 de setembro.
