Por perda de prazo, Mauá perde R$ 10,9 milhões de investimento em mobilidade

O jornal DGABC publicou no último domingo (15), que o Ministério das Cidades anunciou o cancelamento do financiamento de R$ 10,9 milhões que seriam destinados a Prefeitura de Mauá para implantações de corredores de ônibus . Segundo o Ministério, a prefeitura de Mauá não cumpriu o prazo da contratação de crédito em quatro anos.

 

A proposta feita na gestão de Donisete Braga foi uma das contempladas pelo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Mobilidade. Os recursos seriam oriundos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), com juros subsidiados e taxas menores do que as oferecidas pelo mercado.

 

No entanto, segundo relatório do governo federal, após diversas prorrogações da data limite para formalização do contrato do empréstimo, encerrado em 30 de dezembro de 2017, a Prefeitura de Mauá não conseguiu concluir todas as etapas exigidas para liberação do financiamento.

“Após quase quatro anos da seleção da proposta a Prefeitura de Mauá não conseguiu contratar a operação de crédito e esse foi o motivo para a insubsistência da proposta”, justificou o Ministério das Cidades.

 

A prefeitura declarou por meio de nota  que decretou recentemente “estado de calamidade financeira”, o que fez com que a prioridade atual do governo fosse “a manutenção de serviços essenciais com ênfase na reorganização financeira da Saúde pública”.

O ex-marido da ex-deputada estadual, Vanessa Damo (MDB), Junior Orosco culpou a família Damo pela perda do recurso. Em um post feito no Facebook, Orosco disparou:

 

“Mais uma prova de que governo não se pode construir em torno da mesa do almoço de família, e que as atitudes tomadas com o fígado, por vingança pessoal descabida e mentirosa em seu íntimo propósito, tornam-se de tal forma prejudicial à cidade uma vez que a resultante disto é a perda de recursos importantes como este de R$ 11 milhões de reais que as meninas de MAUÁ, chefes do atual governo, jogaram na lata do lixo por incompetência e irresponsabilidade na gestão da coisa pública”.

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