Prefeitura recebe demandas das Mães dos Autistas de Diadema 


Encontro contou com a presença do prefeito José de Filippi Jr., da secretária de Educação e do secretário de Saúde

Em encontro realizado na manhã desta sexta-feira (01) no Centro de Formação de Professores Lisete Arelaro, com mais de 50 mães de autistas, o prefeito de Diadema José de Filippi Jr recebeu as demandas apresentadas pelo grupo e se comprometeu a buscar as soluções para atendê-las da melhor forma possível. O encontro foi visto como o início para um diálogo em prol da construção das melhores condições para as pessoas com transtorno do espectro autista

“Elas deram sugestões, identificaram algumas questões para a gente refletir, e nós nos comprometemos a encontrar soluções”, disse o prefeito, que participou do encontro ao lado da secretária de Educação, Ana Lúcia Sanches, e do secretário da Saúde, Zé Antônio.

Filippi comentou que a demanda é maior do que aperfeiçoar o atendimento a esse público. “O desafio é como construir cidadania em Diadema considerando o atendimento público para o transtorno de espectro autista”, afirmou.

Sugestões e soluções

Jô Vieira Gomes, uma das lideranças das Mães dos Autistas de Diadema, disse que o grupo busca melhorias no atendimento a seus filhos, principalmente nas áreas da saúde e da educação. “Estamos em busca de apoio multidisciplinar. Algumas UBSs começaram a ter fonoaudiólogo, e queremos em todas profissionais como psicólogo, neurologista e terapeuta ocupacional”.

O secretário da Saúde, Zé Antônio, disse que estão sendo construídos os grupos de apoio multidisciplinar e que os profissionais estão sendo contratados. 

A secretária da Educação, Ana Lúcia, disse que são mais de 800 estudantes da cidade que estão no universo do transtorno do espectro autista, e que a demanda da contratação de agentes de apoio escolar está sendo atendida. “É um cargo novo que foi criado para trabalhar na educação inclusiva”, comentou.

Ana Lucia disse que um dos principais desafios é a especialização de profissionais: “O transtorno do espectro autista é recente, e não foi tratado na formação dos professores, por exemplo. Portanto, temos de pensar como podemos especializar nossos profissionais para atender a demanda dessa população”, concluiu.

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