Na região do Grande ABC, 2,148 milhões votarão hoje.

Hoje, das 8h às 17h, o Grande ABC vai às urnas para eleger prefeitos, vice-prefeitos e vereadores que vão governar as sete cidades pelos próximos quatro anos (2025-2028). Segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), na região existem 2,148 milhões de eleitores habilitados para votar no primeiro turno, sendo 1,143 milhão de mulheres e 1,005 milhão de homens.

Em três das sete cidades (São Caetano, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra), com menos de 200 mil votantes, o prazo para as eleições termina hoje. Nas demais cidades (Santo André, São Bernardo, Diadema e Mauá) está prevista a realização de um segundo turno, agendado para daqui a três semanas, caso nenhum dos candidatos alcance mais de 50% dos votos válidos, desconsiderando brancos e nulos, na primeira fase.

No Grande ABC, aproximadamente 230 mil eleitores têm mais de 70 anos. De acordo com a Constituição Federal, para essa parcela, o voto não é mais obrigatório.

Dos 33 candidatos à prefeitura da região, 28 tiveram suas candidaturas aprovadas pela Justiça Eleitoral, de acordo com o DivulgaCand, o sistema de divulgação de candidaturas do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), conforme informações coletadas pelo Diário na manhã de ontem. Outros quatro candidatos obtiveram deferimento com recurso. Esta situação acontece quando o candidato teve o seu pedido de registro aceito, porém uma coligação, partido ou até mesmo o Ministério Público Eleitoral não concordou com a decisão do juiz de primeira instância e interpôs recurso, buscando o seu cancelamento.

Apenas um candidato – Atila Jacomussi (União Brasil), na cidade de Mauá – teve seu recurso negado. O unionista teve seu registro negado em primeira instância devido à Câmara ter rejeitado as quatro contas da Prefeitura de Mauá durante a gestão de Atila na cidade (2017-2020). O seu nome aparecerá na urna e o candidato à prefeitura poderá ser votado, porém seus votos serão contabilizados separadamente – o unionista aguarda a decisão de um recurso no TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo).

Até ontem, as 33 candidaturas majoritárias das sete cidades tinham arrecadado R$ 85,97 milhões, dos quais R$ 68,47 milhões oriundos de recursos públicos, especialmente do FEFC (Fundo Especial de Financiamento de Campanha), o chamado Fundão. As campanhas estão autorizadas a gastar no 1º turno R$ 108,8 milhões.

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