O ex-prefeito de Ribeirão Pires, Kiko Teixeira (PSDB), perdeu seu prestígio e respeito na classe política de Ribeirão Pires. Após ter as Contas de 2017 rejeitadas na Câmara Municipal de Ribeirão Pires, as Contas de 2018 ter o parecer desfavorável no TCE e o Ministério Público de Contas pedir a reprovação das Contas de 2019, o político vive uma baixa em sua credibilidade.
Os antigos aliados dão sinais que Kiko já não tem nenhuma influência na política da cidade. Diogo Manera, Lau Almeida e Koiti Takaki (todos correligionários), optaram por seguir a linha diferente do que estabeleceu sua esposa e presidente do tucanato municipal. Todos os vereadores tucanos irão apoiar o presidenciável, Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul.
Na última sexta-feira os três parlamentares estiveram com o prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB), atualmente algoz de Orlando Morando, que por sua vez é aliado de Kiko. A visita significa muito. Significa que ninguém mais na cidade respeita a figura política de Kiko, nem mesmo aqueles que nutriam expectativas de um possível apoio nas futuras eleições, caso de Koiti.
Kiko fica numa situação delicada. Não tem força mais na cidade e nem controle do partido que sua esposa presidi. Com problemas nas contas e a inegibilidade certa, restou apenas o cargo de consolação no governo Morando.