Por Samuel Boss
O Partido Comunista do Brasil de Ribeirão Pires, divulgou uma nota repudiando o meu artigo sobre a secretária de Participação e Inclusão Social, professora Elzinha, na qual eu opino sobre sua vitimização em relação a divulgação de um meme com seu nome.
O PCdoB classifica o artigo como “caluniosa matéria” e elenca a história de luta da secretária. Veja a nota completa aqui.
Apesar da secretária não explicar o porquê não esteve ao lado dos trabalhadores da Frente de Trabalho, que tiveram seus contratos vencidos (pela gestão tucana que ela e seu partido apoiam), nem o porquê se ausentou das manifestações dos ambulantes na cidade, quero me dirigir diretamente ao partido.
Parte da nota diz: “O partido com a cara do Brasil sempre esteve ao lado do movimento negro”. O que adianta palavras impressa numa nota, se a realidade difere da teoria. O PCdoB diz que está do lado do movimento negro, mas vive fazendo acordo com a ‘Casa Grande’.
Em Ribeirão Pires, o PCdoB nas últimas 3 eleições abandonou o projeto de esquerda para apoiar candidatos de centro direita: Em 2008 a legenda apoiou Clovis Volpi, em 2012 o Dedé da Folha e em 2016 o partido com a cara do Brasil, apoiou o Kiko Teixeira.
Mas não é de se estranhar, já que na região o partido comete essa mesma prática. Em 2016, a sigla comandada pelo deputado Orlando Silva, o apoiou o tucano, Orlando Morando no segundo turno das eleições.
Sem contar o envolvimento e prisão de filiado em esquema de corrupção em Mauá.
PCdoB de Ribeirão Pires, deixe a demagogia de lado e vamos para a prática. O partido vai lançar candidatura própria com agenda de esquerda – para impor sua luta em favor dos menos favorecidos- ou vai mais uma vez fazer ‘aliança” com a ‘Casa Grande’?
O partido vai continuar apoiando o governo tucano na cidade? Vai apertar 45 em outubro?
Não adianta gritar “golpista” em nível nacional, mas se aliar à eles em nível municipal. Acredito que a luta rompa as barreiras do bairrismo e da demagogia.