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Briga em ônibus: acusação de injúria racial e homofobia resulta em agressão

No último sábado (7), a região do terminal Vila Luzita, em Santo André, foi palco de uma grande confusão marcada por agressões físicas. O tumulto teve início dentro de um ônibus da linha 101, quando um homem, aparentemente, fez comentários racistas e homofóbicos direcionados a uma mulher, resultando em uma agressão coletiva contra ele.

A polícia, que estava de ronda na área, foi chamada para lidar com a situação após ouvirem gritos e verem uma agitação no terminal. Ao chegarem, dispersaram a multidão que estava atacando o homem, de 29 anos. Segundo o relato da mulher que fez a acusação, de 37 anos, ela se aproximou dos policiais e explicou o ocorrido.

Conforme o Boletim de Ocorrência, a mulher afirmou que estava perto do homem no ônibus quando ele teria dito: “Cala a boca, sapatona do c*”. Quando ela questionou se a ofensa era para ela, ele teria respondido com xingamentos racistas. A mulher então teria jogado o conteúdo de um copo no homem, desencadeando uma briga que envolveu outros passageiros, resultando em mais violência dentro do ônibus. No desembarque, o conflito teria se intensificado, com uma nova rodada de agressões e correria.

Por outro lado, o homem apresentou uma versão distinta dos eventos. Ele alegou que estava tranquilo quando foi chamado de “louco” pela mulher, e que, em resposta, a chamou de “Baraka”, uma referência ao personagem do videogame “Mortal Kombat”. O homem afirmou ter agido em legítima defesa e que foi atacado por vários passageiros.

O Boletim de Ocorrência também revela que a família do homem informou que ele usa medicamentos controlados para tratar esquizofrenia.

Após prestarem depoimento no 6º Distrito Policial de Santo André, ambos passaram por exame de corpo de delito e foram liberados. A Polícia Civil está investigando o caso e tentando obter imagens de câmeras de segurança e depoimentos de testemunhas para esclarecer o ocorrido. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que os relatos são divergentes e o caso está sendo tratado como injúria racial.

A Suzantur, empresa responsável pelo transporte coletivo da linha onde o incidente ocorreu, expressou seu repúdio ao caso. Em nota, a empresa condenou os atos de homofobia, racismo e agressão e afirmou estar colaborando com as autoridades fornecendo imagens e relatos dos funcionários. A Suzantur também destacou que treina seus colaboradores para que, em situações de discriminação ou agressão, acionem as autoridades competentes.

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