Partido NOVO: a farsa do neoliberalismo que está ao lado antidemocrático da polarização

Nas manifestações marcadas para esse domingo (30), integrantes do partido “NOVO” estão empenhados pelas pautas levantadas pelo fascismo velado da direita.

Em uma inciativa ilegal e inconstitucional, simpatizantes do governo Bolsonaro, incluindo tal partido laranja, querem atentar contra a democracia brasileira: pedem o fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF), instituições que garantem o estado democrático de direito.

Esse discurso carregado de ódio é esperado por filiados do PSL, mas de um partido autodenominado “NOVO”, é estranho.

Os fundadores do Novo se vendem como cidadãos comuns, insatisfeitos com os maus serviços públicos e com os altos impostos. Mas nós vivemos em um país onde os bancos, apesar de sempre lucrarem loucamente, pagam menos impostos que os assalariados. Imagino que mexer nesse privilégio não é — nem nunca será —  uma proposta da legenda dos banqueiros. Mas agora mexer com as instituições sólidas que lutam pela vontade popular, isso sim interessa aos neoliberais.

É um partido novo, mas que chegou para representar quem sempre esteve muito bem posicionado dentro de todos os governos brasileiros, inclusive naqueles governos que os próprios demonizam. Mas para não dizerem que não falei das flores, há, sim, uma novidade ou outra ali. Não que isso seja necessariamente positivo, muito pelo contrário. A lógica empresarial é que dá as cartas na estrutura interna do Novo. O partido recruta novos candidatos para disputar eleições como as grandes corporações recrutam trainees. O processo seletivo é mais parecido com o programa “O Aprendiz” do que com a democracia.

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