Antes do início do ato de 7 de setembro na Avenida Paulista, em São Paulo, alguns apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) demonstraram uma movimentação inesperada ao ignorar o apoio oficial do ex-presidente ao candidato à reeleição para a Prefeitura de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB). Em vez disso, passaram a adotar símbolos de apoio a Pablo Marçal (PRTB), como o boné com a marca do candidato.
Durante o evento, que contará com a presença de Bolsonaro, do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e de Ricardo Nunes, o deputado federal Zé Trovão (PL) foi visto fazendo o sinal de “M” com as mãos. Esse gesto tem sido amplamente associado à campanha de Marçal e tem sido uma forma de apoio visual a ele.
Embora Bolsonaro tenha declarado apoio a Nunes devido à aliança política entre seus partidos, sua presença e apoio ativo na campanha de reeleição do atual prefeito não têm sido particularmente marcantes. A situação reflete uma aparente divisão entre o apoio oficial e as preferências de parte dos seus apoiadores.
A movimentação de hoje ilustra a complexidade das alianças políticas e como o apoio de figuras influentes pode se manifestar de maneiras variadas, mesmo dentro do mesmo grupo político.