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A oposição percebe negligência da administração Filippi em tragédia envolvendo um morador.

Na sessão de ontem na Câmara, os vereadores de oposição ao governo do prefeito de Diadema, José de Filippi Júnior (PT), intensificaram as críticas e apontaram a negligência do governo local em medidas que poderiam ter prevenido o trágico acidente ocorrido na última sexta-feira, quando uma árvore caiu sobre um homem e o vitimou. A ocorrência ocorreu na rua Itanhaém, localizada no bairro Casa Grande. “Seria injusto atribuir a culpa a um prefeito por uma tragédia natural”, refletiu Cabo Angelo (MDB), acrescentando que, em novembro de 2021, apresentou um documento à Secretaria de Meio Ambiente solicitando a “poda de árvores”.

Durante a criação do documento, Cabo Angelo destacou grandes árvores e copas altas diretamente conectadas à rede elétrica. “Causa e efeito, um assunto que devemos abordar de forma mínima. Ao negligenciar certos serviços e deixar passar, corre-se o risco de se encontrar em situações como esta. Muitos desses incidentes poderiam ser prevenidos se as árvores fossem cortadas ou podadas.

Por meio de um ofício, solicitei ao Executivo a ajuda para podar a árvore que, aparentemente, apresentava perigo. Esta foi a árvore que matou o jovem durante o temporal. A catástrofe poderia ter ocorrido devido a um acidente natural, mas poderia ter sido prevenida. “Até o momento, o problema não foi solucionado”, afirmou Cabo Angelo.

O vereador Reinaldo Meira (Solidariedade) foi enfático ao responsabilizar o prefeito pela morte do residente. “A responsabilidade é do prefeito Filippi, que não podou a árvore e não agiu preventivamente”, bradou o opositor.

O líder do governo Filippi na Câmara, Josa Queiroz (PT), expressou seu pesar pelas declarações de seus colegas. “É um grande erro tentar utilizar um fenômeno natural para fins políticos.” “Sinto-me triste porque se referem a uma única situação, ignorando as centenas de outras que foram resolvidas na cidade”, respondeu.

Josa também defendeu o serviço de manutenção realizado pela Prefeitura. Segundo o petista, as medidas tomadas antes da tempestade são corretas. “Se a nossa zeladoria não estivesse operando corretamente, atendendo inclusive aos pedidos da oposição, teríamos enfrentado situações muito mais sérias.”

Em um comunicado, a administração Filippi assegurou que, “desde a noite de sexta-feira, quando os ventos mais intensos dos últimos 30 anos atingiram Diadema, o prefeito saiu pessoalmente para verificar os locais atingidos e estabeleceu um gabinete de crise, convocando funcionários de várias secretarias para avaliar o efeito e começar um plano de recuperação”.

A assessoria do prefeito também declarou que Filippi “se encontrou com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, a fim de solicitar ao governo federal que exija a completa retomada do fornecimento de energia pela Enel”. Ademais, a gestão intimou a empresa de energia no Ministério Público.

Segundo a equipe de comunicação do governo, o presidente suspendeu as atividades de campanha para implementar as medidas necessárias.

Parte da nota tece críticas ao oponente, Taka Yamauchi (MDB), que teria gravado vídeos e publicado nas redes sociais, atribuindo a Filippi o evento climático que resultou na morte de um indivíduo. “Acusação infundada e com intuito eleitoral”, enfatizou.

A administração informou que triplicou a poda de árvores desde 2021. Ao todo são realizadas 3.400 procedimentos por ano.

Por fim, a atual gestão lamentou o óbito e negou omissão. “A árvore que, infelizmente, vitimou um morador de Diadema era uma palmeira, que não recebe poda. Perícia de técnicos da Secretaria de Meio Ambiente e Serviços Urbanos identificaram que a espécie caiu em sua raiz, devido à força dos ventos”.

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