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Desde a morte do jogador de futebol Serginho o desfibrilador se tornou obrigatório em diversos lugares

Durante uma partida entre São Paulo e São Caetano no estádio do Morumbi pelo Campeonato Brasileiro 2004, ocorreu a morte do zagueiro Serginho, jogador que atuava pela equipe do ABC, um dos agravantes do caso, foi a falta do Desfibrilador no estádio e na Ambulancia que atendia o local.

Nessa matéria falaremos sobre o Desfibrilador Externo Automático (DEA), que pode ser utiliza por qualquer cidadão com o devido treinamento.

O que é o DEA?

O DEA é um aparelho elétrico que libera
corrente contínua provocando um choque na
vítima em fibrilação ventricular com o propósito
de restaurar o ritmo e a função mecânica normal
do coração. Aumenta de menos de 5% para mais
de 80% as chances de sucesso num atendimento
à emergência cardíaca em específico no caso de
fibrilação ventricular. Cerca de 90% dos casos de
Parada Cardiorrespiratória estão associados a
fibrilação ventricular, e o único meio efetivo de
reverter a FV é com uso de choque terapêutico, mas não é qualquer choque, é um tipo de choque especial com certas características que só um DEA pode produzir. Por ser automático, o DEA pode ser operado por qualquer pessoa que tenha treinamento. É tão importante que a cada 1 minuto deixado de desfibrilar, as chances caem em menos de 10% de revertê-la.
O DEA foi projetado para ser utilizado também por leigos, pois consiste em um equipamento que transforma energia elétrica em choque bifásico e, fornece carga e desfibrilação de 200 Joules no tórax do paciente adulto. Possui sistema microprocessador que faz a leitura do traçado de ECG (eletrocardiograma) mediante eletrodos adesivos já colocados no tórax. Após o choque elétrico, através de mecanismo de voz, orienta o socorrista a prioridade do atendimento tal como compressão cardíaca e insuflação.
A Sociedade Brasileira e Americana de Cardiologia, bem como a Sociedade Brasileira de Terapia Intensiva , orientam o treinamento dos principais responsáveis nas urgências em estabelecimentos comerciais. Segundo protocolo da Sociedade Brasileira de Terapia Intensiva, pelo menos 5 socorristas deveriam ser treinados para cada DEA. 

Legislações Atuais:

Desde a morte do jogador de futebol Serginho, em 2004, durante partida transmitida ao vivo pela televisão, o desfibrilador se tornou mais conhecido e acessível à população.

Nos últimos anos, alguns estados e municípios brasileiros estabeleceram legislações próprias que prevêem a instalação de DEAs em locais públicos, onde haja circulação maior ou igual a 1.500 pessoas e a obrigatoriedade de pessoas treinadas para operá-los. Já em âmbito federal, proposta semelhante tramita morosamente no Congresso Nacional. Apresentado em 2003 no Senado, o projeto de lei ingressou na Câmara dos Deputados sob o n.o 4050/ 2004 e aguarda inclusão na pauta para ir a plenário.

Segue abaixo como exemplo a lei que regulamenta a obrigatoriedade do uso do DEA no estado de São Paulo.

Lei no 14.621 que institui a obrigatoriedade do Desfibrilador Externo Automático (DEA) em locais públicos no Estado De São Paulo.


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